Editora: Record
ISBN: 9780582529434 (Acreditem ou não, este exemplar não tem ISBN na capa ou contracapa, ou mesmo qualquer informação sobre a Edição, uma maravilha.)
Ano:1989
Páginas: 206
ISBN: 9780582529434 (Acreditem ou não, este exemplar não tem ISBN na capa ou contracapa, ou mesmo qualquer informação sobre a Edição, uma maravilha.)
Ano:1989
Páginas: 206
Sinopse: Charlie Babbit, um jovem yuppie, fica sabendo que seu pai faleceu. Eles nunca se deram bem e não se viam há vários anos, mas ele vai ao enterro e ao cuidar do testamento descobre que herdou um Buick 1949 e algumas roseiras premiadas, enquanto um "beneficiário" tinha herdado três milhões de dólares. Curioso em sabem quem herdou a fortuna, ele descobre que foi seu irmão Raymond, cuja a existência ele desconhecia. Autista, Raymond é capaz de calcular problemas matemáticos com grande velocidade e precisão. Charlie sequestra o irmão da instituição onde ele está internado para levá-lo para Los Angeles e exigir metade do dinheiro, nem que para isto tenha que ir aos tribunais. É durante uma viagem cheia de pequenos imprevistos que os dois entenderão o significado de serem irmãos.
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Exemplar roído, de sebo. |
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Mal dá para ver o nome da autora nesse livro. Hauhauhauhauah |
Eu aconselho a vocês que nunca leiam o livro após ver o filme. Sério.
Eu queria muito ler "O menino do pijama listrado", mas depois da experiência com Rain Man, eu desisti.
Se o filme é adaptado de livro e eu não li, too bad, já era, perdeu.
Isso porque ver o filme antes prejudicou SERIAMENTE a experiência da leitura.
Não é nem o Spoiler, porque vamos combinar: é uma história previsível; mas toda aquela viagem de imaginação fica prejudicada. Não dá pra criar rosto, cenário, a cena na cabeça. Só o que me vem é o maldito filme. Isso deve ser ótimo pra quem tem imaginação preguiçosa (existe isso, tipo Lula Molusco??), mas pra mim foi um tiro no pé.
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IMAGINAÇÃO (Com voz de Bob Esponja, por favor) |
Estragou o prazer da leitura num nível que eu não imaginava ser possível.
Bem, vamos ao livro.
Por incrível que pareça, SIM é uma história clichê, SIM tem um final previsível, SIM, está catalogado como comédia dramática e eu não ri nenhuma vez...
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Não "esbozei" um sorriso com esse livro. |
Embora Charlie Babbit seja um ser humano desprezível, o charme e carisma de Raymond carregam o livro nas costas, até que chega o ponto em que é possível suportar a presença asquerosa de Charlie.
Histórias familiares sempre me comovem, porque eu vivo num maldito clã, e cada agregado que chega tem que se enturmar e pá, então eu sempre me emociono quando leio sobre famílias disfuncionais, que reencontram o amor um pelo outro, e tudo tão lindo, e nhóim.
Além disso, desde pequena me interesso por livros que tratam de deficiências intelectuais, pois vivo numa família repleta de professoras, trabalho em uma escola estadual que é referência para deficientes aqui na minha cidade, e ver relatos que insiram essas pessoas na realidade do mundo me deixam muito feliz.
Claro, a conexão com uma pessoa autista, ainda mais no caso de Raymond, que aparenta ser grave, é muito mais demorada e complicada do que as duzentas páginas desse livrinho poderiam descrever. Mas é um livro bonito, e no fundo eu tenho um coração gente, ou vocês acharam que não?
A forma como Charlie se transfigura de uma criatura nojenta em um ser humano parcialmente aceitável (tá, eu não gosto do Charlie, Huahuahauhauahuahauhau) é muito bonita, principalmente depois que ele volta a reconhecer o irmão, e se lembrar da figura que ele representava na sua infância.
Eu realmente fiquei tocada com o livro, embora grande parte da minha avaliação de uma leitura seja pautada na capacidade que o autor tem de nos fazer entrar na história, e neste livro eu não cheguei a ter a oportunidade de fazê-lo, pois estava contaminada pelo filme.
Claro, o clichezão da família que sofre um baque e depois voltam todos a se amar e ajudam um ao outro a melhorar é utilizado numa escala assombrosa, mas pela primeira vez, me pareceu tão perfeitamente plausível, que não incomodou nem um pouco.
Pra mim Rain Man é um livro que poderia fácil fácil ser aquele que eu tenho vontade de defenestrar, mas ele tem um algo a mais, não sei se é a construção de Raymond, ou mesmo do asqueroso Charlie, que me fez amá-lo ao invés de odiá-lo profundamente, como ocorre com os livros clichês que eu leio.
Claro, o clichezão da família que sofre um baque e depois voltam todos a se amar e ajudam um ao outro a melhorar é utilizado numa escala assombrosa, mas pela primeira vez, me pareceu tão perfeitamente plausível, que não incomodou nem um pouco.
Pra mim Rain Man é um livro que poderia fácil fácil ser aquele que eu tenho vontade de defenestrar, mas ele tem um algo a mais, não sei se é a construção de Raymond, ou mesmo do asqueroso Charlie, que me fez amá-lo ao invés de odiá-lo profundamente, como ocorre com os livros clichês que eu leio.
Então tá, o livro é bom, mas tente sempre ler o livro antes de ver o filme, porque rola uma sensação estranha.
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E não sou eu quem está dizendo, é o He-Man! |
P.S: Quem achou que hoje eu fui longe demais com as piadinhas ilustradas levanta a mão. 0/
Já vi o filme, nem sabia que tinha o livro. :|
ResponderExcluirBjão
www.blogdajeu.com.br
Eu também não ssabia, descobri tarde demais. Huhauahaua
ExcluirGostei! Acho que vou dar uma olha, no livro primeiro é claro kk mais é sempre assim os filmes estragam os livros na maioria das vezes, eu me revolto até agora com PJ, rick riordan caprichou tanto no livro pra fazerem aquilo com o filme! Poxa! É super ruim isso.
ResponderExcluirhttp://umaanalistaemcrise.blogspot.com.br/?m=1
Hauhauhauahau, eu não li o livro não. até gostei do primeiro Percy Jackson, mas o Mar de Monstros é de matar de tão ruim. Dá raiva né, de como o povo gosta de estragar os livros. Hhuauahauhau
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